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Campanha 'Dezembro Vermelho' alerta no Largo sobre a luta contra o vírus HIV

Abertura da campanha contou com a oferta de testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B, distribuição de preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante; haverá uma exposição de arte sobre a temática

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No dia mundial de luta contra a Aids, centenas de pessoas, a maioria membros de organizações que lutam contra doenças sexualmente transmissíveis, hepatites virais e tuberculose, se reuniram na tarde desta sexta-feira (1º), em ato simbólico que marcou a abertura do “Dezembro Vermelho”, no Largo São Sebastião, no Centro de Manaus. 
O objetivo do ato, segundo Evalcilene Santos, coordenadora do fórum HIV/ Aids, HPV e tuberculose,  é chamar atenção para a sociedade comum e até os portadores sobre os cuidados com a prevenção e tratamento, além de protestar contra dificuldades que o paciente encontra na rede pública de saúde, incluindo a falta de medicamentos que controlam o efeito do vírus no corpo infectado.
“Os coquetéis são um composto de 19 medicamentos diferentes. Se eles faltam na rede pública, muitas pessoas se desesperam e cancelam o tratamento e consequentemente você sabe o final da história. Hoje queremos mostrar que além dessas dificuldades, existem um mundo de outros problemas invisíveis na nossa sociedade”, disse.
Com o tema “Aids: um novo olhar para o cuidado”, a abertura do Dezembro Vermelho contou com a oferta de testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B, distribuição de preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante, além da parte cultural de exposições e um “laço humano” simbólico ao dia contra Aids. A Organização da Sociedade Civil também apresentou banners com ações e pesquisas sobre HIV/Aids. Haverá, também, a exposição fotográfica “Visibilidade PositHIVa” e grafitagem.
“A ideia é realizar uma grande mobilização. O preconceito ainda é presente na nossa sociedade. Precisamos mostrar para o mundo que Manaus ainda é um dos estados com mais casos de Aids. Cerca de 340 pessoas morreram na capital em 2016 por conta dessa doença e se não expor essa situação, não haverá políticas públicas para tentar solucioná-lo”, contou.
Quem participou do evento foi Gabriel Mota, 26, presidente do manifesta LGBT+. Ele e o grupo de voluntários, além de apresentar as propostas do projeto para a sociedade também quer assegurar o direito de escolha do gênero.
“Respeito é preciso. Gay ou hétero, a Aids mata a todos e se as pessoas não começaram a perceber é preciso mais união entre os gêneros, muitos pacientes vão continuar morrendo nas macas das unidades de saúde. A primeira forma é demonstrar compaixão e ajudar esse público”, contou.
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