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Governo quer elevar acessos à banda larga no país a 300 milhões até 2018

Segundo ministro das Comunicações, meta faz parte de novo programa.
Banda Larga Para Todos prevê aumento da velocidade média dos acessos.



O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, fala no Senado nesta terça-feira (12) (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, fala no Senado nesta terça-feira (12)
O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse nesta terça-feira (12) que o programa Banda Larga Para Todos, que deve ser lançado pelo governo nas próximas semanas, terá como principais metas elevar o número de pessoas com acesso à internet rápida e a velocidade média das conexões no país.
De acordo com ele, as ações do programa terão o objetivo de aumentar em 52,3% a quantidade de acessos à rede no Brasil, dos atuais 197 milhões para 300 milhões até 2018, no final do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Além disso, ao final do mesmo período o governo planeja que a velocidade média da navegação suba dos atuais 6 Mbps (megabits por segundo) para 25 Mbps, quatro vezes mais.

Berzoini apontou que as medidas vão garantir que 95% da população tenham acesso à banda larga “com custo acessível” até 2018. E que 45% dos domicílios nas cidades sejam atendidos por fibra óptica, que permite maior qualidade no serviço.

“A internet banda larga é hoje a grande demanda no setor de comunicação”, disse o ministro durante audiência pública, nesta quarta, na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Ele avaliou que o Banda Larga Para Todos terá condições de atender a essa demanda da população “com preço acessível.” Berzoini informou que os detalhes do programa estão em fase de conclusão.

Financiamento
Berzoini afirmou que, apesar das medidas de ajuste fiscal e dos cortes orçamentários determinados pela presidente Dilma, o programa contará com financiamento público. Ele disse que está “trabalhando” junto à equipe econômica do governo para que alguns programas de sua pasta sejam “poupados parcialmente” do esforço fiscal.

Ainda de acordo com o ministro, o plano também deve ter investimento de empresas privadas, que serão atraídas por meio de desonerações tributárias.

Especificamente na banda larga móvel, acessada por dispositivos como smartphones e tablets, Berzoini apontou que, ao final do programa, o número de cidades com oferta de internet 3G (terceira geração) deve passar de 3.805 para 4.994. Já os municípios com o serviço de quarta geração (4G), mais rápida, devem subir de 53 para 1.142.

O programa também prevê garantir que as conexões nas escolas públicas tenham velocidade média entre 50 Mbps e 100 Mbps.

PNBL
Em 2010, o governo federal já havia lançado um programa parecido com o anunciado nesta terça por Berzoini, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), cuja principal ação era a oferta de planos de internet com 1 Mbps de velocidade e valor de assinatura de R$ 35.

O PNBL entrou em vigor em 2011 e tinha como meta elevar o número de conexões à rede de 11,9 milhões para quase 40 milhões de domicílios até o final de 2014.
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